O CURSO DE ALERGIA ALIMENTAR: TUDO O QUE O PEDIATRA DEVE SABER tem por propósito principal oferecer de forma estruturada e interdisciplinar, um referencial técnico-científico sobre alergia alimentar. Isto concorre para um exercício profissional superior e faz-se promovendo e habilitando ao desenvolvimento de conhecimentos e competências que permitam, além da qualidade e equilíbrio nos planos alimentares, definir um exercício de pediatria preventivo e/ou terapêutico no contexto da alergia alimentar. Objetiva-se, particularmente, a prevenção de reações de saúde adversas e a preservação da qualidade de vida e da Vida!
Ao longo das 18 horas letivas desenvolver-se-á um exercício pedagógico avançado sobre alergias alimentares que são, por definição, mediadas pelo sistema imunológico [podendo sê-lo por mecanismos diferentes]. Estima-se que possam existir aproximadamente 80 000 crianças em Portugal com alergia alimentar. Pretendemos, potencialmente, traduzir e impactar positivamente na saúde de um número de crianças na ordem das que nascem em cada ano em Portugal.
Iniciamos com os fundamentos anatomofisiológicos do sistema imunitário, seguimos com o perfil epidemiológico e processos de diagnóstico, tratamento e prevenção de alergias, afirmando os factos, discutindo as incertezas e as inferências. Fazemo-lo no contexto de diferentes abordagens (e.g. pediatra, nutricionista), avaliamos e discutimos casos clínicos. Em seguida, consolidamos o curso, entre outros, com a exploração do tema em ambiente escolar e no da restauração coletiva, da indústria e da materialização prática da evicção alimentar e prevenção da contaminação cruzada. Em cada aula há o propósito de discutir, desambiguar e capacitar para a ação profissional em harmonia de conceitos e num contexto interdisciplinar.
Os profissionais devem estar preparados para, após confirmação da existência de alergias, promover a evicção alimentar. Este exercício é exigente e tem muitas extensões. O alergénio que ameaça está muitas vezes escondido/dissimulado. No caso de a solução passar pela “subtração” alimentar, há que saber compensar para prevenir défices nutricionais. Há também que preparar para a resposta atempada em caso de exposição inadvertida. Há, portanto, que aprender a implementar preceitos de segurança coletiva e individual e exercer profissionalmente, e em sede própria, para beneficiar a população.

Bem-vindos à Academia Clínica Espregueira!